Lista: O que andei jogando em 2021

Eu queria ter feito essa lista no final do ano, pra resumir tudo que joguei em 2021, mas como bom procrastinador que sou, estou publicando somente agora.
Nessa lista vou falar um pouco sobre minha percepção dos jogos que finalizei esse ano, estão na ordem em que eu joguei, não estão em uma ordem de pior ao melhor nem nada do tipo, vou focar nos jogos que consegui finalizar, embora tenham sido bem menos do que eu gostaria.

What remains of Edith Finch

Esse jogo estava nos meus planos à um bom tempo, mas sempre passava algo diferente na frente, acaba que foi uma grata surpresa logo no começo do ano quando finalmente decidi jogá-lo. No jogo você explora a imensa casa dos Finch, enquanto Edith explora a história de sua família, você joga em primeira pessoa o último dia de vida de cada membro da família, seguindo a árvore genealógica de Edith desde tempos antigos até os tempos atuais. A jogabilidade e o tom das histórias varia conforme os personagens, com mecânicas totalmente voltadas para narrativa e tocando em assuntos delicados com todo cuidado. Um ótima experiência em um jogo curtinho que vale a pena ser explorado, fiquei dias pensando sobre vários dos temas abordados.

Hitman (2016)

Sempre gostei muito da série Hitman, com o lançamento episódico do 6º jogo, acabei por deixar ele passar pra jogar tudo de uma vez só… Acaba que só fui jogá-lo em 2021. O jogo, como os próprios desenvolvedores dizem, é um jogo de quebra-cabeça com elementos de stealth e ação. Gostei bastante desse formato em que cada contrato é quase um pequeno mundo aberto com algumas sugestões de como você pode completar, mas com muitas possibilidades diferentes, algumas missões eu cheguei a fazer mais de 10 vezes pra testar possibilidades diferentes.

Batman: The Telltale Series

Não tenho muito pra dizer aqui, somou duas coisas que eu curto bastante, Batman e jogos focados em narrativa, coisa que a Telltale faz muito bem.

Final Fantasy 7 Remake

Esse jogo pra mim foi uma quebra de paradigma, eu nunca tinha jogado um Final Fantasy até o final (sim eu sei que esse é apenas uma fração do jogo original), gostei muito dele, fiquei ansioso para as próximas partes, o estilo de jogabilidade meio “em cima do muro” entre RPG de turno e RPG de ação talvez seja o que eu menos tenha curtido nesse título, mas gostei muito de todo o resto.

Beyond Two Souls

Esse foi outro game que ficou na minha fila de espera por um bom tempo. Eu gosto muito desses dramas interativos pois eles focam muito na narrativa (as vezes até deixando um pouco a desejar em algumas mecânicas). Beyond Two Souls acompanha a protagonista dos 8 aos 23 anos, contando sobre sua relação paranormal com Aiden, uma entidade sobrenatural ligada à ela desde seu nascimento. Salvo o desfecho de um dos personagens, o jogo me agradou muito.

Ryse: Son of Rome

Em abril adquirimos um Xbox Series S e o primeiro passo foi experimentar diversos jogos da 8ª geração que tinham passado batido, por serem exclusivos da caixa ou por não terem sido priorizados mesmo, Ryse é praticamente uma tech demo do que o xbox one poderia fazer, é muito bonito, mas excessivamente linear (assim como The Order 1886 está para o PS4).

Forza Horizon 4

Sempre gostei muito de jogos de corrida arcade, mas confesso que as últimas experiências com Need for Speed tinham sido muito frustrantes, eis que ao colocar as mãos em FH4 eu percebo que ali estava tudo que eu esperava (e não encontrava) em um NFS. O jogo se tornou praticamente um Cozy Game pra mim, é muito divertido de explorar, possui uma coleção imensa de carros, gráficos lindos… praticamente tudo que eu estava precisando. Atualmente estou jogando FH5 e sigo curtindo muito.

Dirt 5

Não tenho muito o que dizer sobre ele não parecendo óbvio. Dirt 5 entrega um jogo muito divertido de rally com narração do Goku.

Tell me Why

Não sei se já ficou claro, mas eu gosto muito de jogos focados na narrativa e pra mim aqui foi um prato cheio.

Yakuza Kiwami

Esse tem uma história bacana por trás, eu estava muito hypado com o lançamento de Lost Judgement (spin off da franquia Yakuza focado em investigação), mas de fato nunca tinha jogado nenhum jogo da franquia. O Lucas do canal Bunker Animes me indicou pra jogar a franquia já que estavam todos os jogos no gamepass. Inicialmente decidi jogar em ordem de lançamento, comecei pelo Kiwami (que é um remake do primeiro jogo) gostei de algumas coisas como o tom investigativo de algumas partes, o detalhamento interno de algumas construções, a facilidade de se localizar no mapa depois de um tempinho de jogo… Mas muita coisa ali não me agradou (sério que ninguém reclamou da mesma personagem sendo sequestrada a cada 2 missões do jogo?!? Santa repetitividade, Batman!), decidi pular boa parte e fui direto pro último game depois.

Yakuza 6: The Song of Life

Pulei direto pro último jogo e ele tinha melhorado vários aspectos que eu não tinha curtido em Kiwami, a jogabilidade estava mais fluída, combate estava mais interessante, menos partes repetitivas, o relacionamento fraterno do Kiryu com a Haruka me deixou curioso para ver como isso tinha se desenvolvido durante os outros jogos e decidi que daria mais uma chance aos que eu havia pulado.

Yakuza Zero

Nessas alturas do campeonato o Lucas estava jogando Yakuza Zero e acabei indo no embalo. Este é um prequel da franquia, divide sua campanha no ponto de vista do Kiryu e do Majima, embora os dois nunca cheguem à se cruzar durante o jogo. O jogo usa o mesmo motor gráfico do Kiwami, o que me fez perceber certo retrocesso em coisas que eu havia curtido no 6. A história do Kiryu aqui realmente não agrega muito, salvo um ou outro acontecimento, mas o jogo brilha muito ao contar a história do Majima, e foi aqui que o jogo me ganhou, a campanha acaba se extendendo mais do que precisaria e eu facilmente descartaria toda a campanha do Kiryu nesse game.

Yakuza Kiwami 2

Terminar Yakuza 6 tinha me deixado muito curioso em como a relação fraternal do Kiryu e a Haruka tinha se desenvolvido após os acontecimentos do primeiro game até chegar no sexto. Eis que para minha surpresa (e frustração) Yakuza Kiwami 2 quase não toca no assunto, basicamente na primeira treta Kiryu manda Haruka de volta pro orfanato para que ela fique lá até quase o final do jogo… Confesso que o game tem seus pontos altos, mas foi bem diferente da minha expectativa o que fez que eu desse um tempo da franquia, talvez na lista dos finalizados em 2022 apareça mais algum Yakuza, mas por enquanto vai ficar em segundo plano.

Injustice 2

Trocação franca entre membros da liga da justiça com uma história bem bacana na campanha.

Kena: Bridge of Spirits

Acho que de fato foi o único lançamento de 2021 que finalizei, um indie melhor que muito triple A, história tocante, gráficos e direção de arte que mais parecem uma animação da Pixar, jogabilidade interessante (um pouco mais difícil que o necessário, chegando à destoar completamente do jogo em algumas partes), uma ótima experiência no geral.

Spec Ops – The Line

Cortesia do meu amigo Gustavo, foi um game que eu tive bastante interesse durante a sétima geração mas que de alguma forma acabou passando, fui finalmente jogar em 2021 e o jogo envelheceu muito bem. Um shooter padrão, mas com uma história muito fora da curva. Me deixou refletindo muito sobre a campanha quando finalizei. Gráficos muito bons pra época e uma trilha sonora impecável, se tiver a oportunidade jogue, de preferência sem pesquisar nada sobre o game antes, uma ótima experiência sem dúvidas.

Red Dead Redemption

Ai meu “coraçaum”! Eu já tinha jogado RDR no meu ps3 em 2013 ou 2014 se não me falha a memória, desde então sempre tive planos de revisitá-lo mas nunca acontecia. Ganhei o Red Dead Redemption 2 no natal de 2018 e definitivamente foi o jogo que mais joguei desde então. Graças à retrocompatibilidade do Xbox esse ano eu pude re-encarar a história de John Marston no primeiro game, e como foi gratificante, o jogo envelheceu muito bem e pude relembrar vários detalhes da história.

Sayonara Wild Hearts

E pra fechar a lista com chave de ouro, eis aqui o único game que finalizei no Nintendo Switch esse ano, e como a proposta dele casa bem com o Switch. Sayonara Wild Hearts é praticamente um album de música pop jogável. Você joga como uma personagem de coração quebrado, encarando cenários surrealistas que se diferem conforme as músicas que estão tocando, sendo cada estágio definido por uma música.

E ai, o que você andou jogando em 2021? O que pretende jogar em 2022? Já jogou algum dos games da lista? Deixe nos comentários.